sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Parabéns

papá!!!

(Hoje foi o aniversário do pai. E nós cantámos-lhe os parabéns. Foi muito giro! Gostei das luzes em cima do bolo que, pela cara do pai e da mãe, deve ser bem bom... eu ainda tentei petiscar, mas eles não me deram hipótese.)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ta ta ta ta

ta ta ta ta... ta ta ta... ta ta ta... ta ta... ta ta ta ta... ta ta ta... ta ta ta... ta ta ta... ta

domingo, 22 de novembro de 2009

Hoje já celebro sete meses de vida.

O tempo está a passar tão depressa! Pelo menos é o que os papás passam a vida a dizer. Estou a começar a perceber que é mesmo importante aproveitar o melhor de cada dia!

Quanto a novidades da minha vida... hummm, tenho para vos contar que com seis meses voltei aos sorrisos e às conversinhas. Gosto muito de ouvir a minha voz. E ando bastante simpática, o que deixa os meus pais muito babados.

Entretanto comecei com as sopas e a fruta. Primeiro foram os legumes, depois as primeiras carnes. Ora, primeiro até aceitei bem a ideia, mas com o passar do tempo fui percebendo que a papa é realmente muito melhor do que a sopa, o que fez com que eu tenha andado a tentar que os papás desistissem de me dar sopa e me alimentassem só a papinha. Até agora não tive sucesso, mas parece que as minhas birras já provocaram melhorias substanciais na minha alimentação, porque a mamã faz-me agora uma sopa verdadeiramente boa e doce. Hummm, acho que sendo assim talvez eu possa reconsiderar as minhas birras. ;)

Já a fruta, às vezes, arrepia-me um bocado. E a banana, que é docinha, deixa-me um bocado presa, se é que me compreendem. Não é fácil a vida de bebé.

Por falar em dificuldades, já me constipei nos entretantos. E parece que isto não vai passar nos próximos tempos. Tenho de ter paciência. Com isso e com os dentes (ou a falta deles) que me dá cabo das noites (a mim e aos papás, claro!).

Mas também tenho coisas boas para vos contar... já me sento há cerca de um mês. E gosto muito de brincar sentada. Claro que de vez em quando faço umas aterragens de emergência quando me atiro em voo picado para algum brinquedo que me "fugiu".

Sobre as noites nem vos conto, porque a mamã pode vir ler isto. (Não estão nada fáceis: para além de continuar a mamar durante a noite, os dentes e outros achaques têm-me acordado muito frequentemente. A mim e ao resto da família claro!)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

sou uma miúda da era da tecnologia:

adoro telefones, comandos, computadores, ...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Choro

Ora vejamos: ando muito constipadinha; doem-me os dentes (ou melhor as gengivas); os papás querem que eu coma sopa, o que não é assim uma coisa que eu ache fantástica (nada comparada com a papinha, na verdade) e; a cereja em cima do bolo - a mamã decidiu substituir a maminha da tarde por uma coisa chamada iogurte que ela diz ser espectacular, mas que eu para já não posso nem ver à frente.
Ora, digam-me lá se, na minha situação, não vos apeteceria também chorar...

sábado, 7 de novembro de 2009

Já me sento muito bem.

E adoro! Já me sinto uma miúda muito crescida.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Não gosto

que me limpem a cara. E então o nariz... uiiii... isso odeio mesmo. A minha mãe lá mo vai limpando (ainda por cima por estes dias em que tenho andado constipadita), mas eu choro sempre. À séria. Ela lá vai conseguindo, mas eu não lhe facilito a vida. Lá isso é que não! É que odeio mesmo!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Banho

No início, mesmo no início, início (tipo primeiros três dias) chorei que me fartei. Depois comecei a apreciar bastante a hora do banho. Nas primeiras semanas ainda chorava muitas vezes, principalmente quando os papás me queriam dar banho precisamente quando eu estava com fome. Mas, com o passar do tempo, comecei a achar que banho é banho, e há que aproveitar. Um bocadito de fome também se aguenta, se for caso disso. O que importa é desfrutar.

Primeiro, tudo começa com o ritual de tirar a roupa, que eu adoro. (Ainda não consegui compreender porque é que não posso andar sem roupa sempre... é tão mais agradável!)
E depois gosto mesmo de estar no banho.
Os papás costumam dizer que logo a seguir à maminha é o que eu mais gosto. E eu digo-vos que eles não se enganam assim muito...

Há poucos dias descobri uma brincadeira aparentemente giríssima (digo isto porque os papás se riem a bandeiras despregadas comigo): eu bato com as mãos na água, o que faz um barulho muito engraçado - chlap chlap chlap - e ainda tem a piada de molhar o pai, a casa de banho e a mãe, se estiver por perto.
;D

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Quinto mês

Birras... tantas birras.
Porquê?! De sono e porque me aborreço com muita facilidade, ora essa!

Em primeiro lugar acho que dormir é uma perda de tempo. Porquê dormir, quando há tanta coisa gira para ver e aprender? O pior é que o João Pestana, como a mamã lhe chama, me visita com muita frequência, mas eu, zangada mando-o embora. Eu bem que choro, mas ele também não desarma assim com muita facilidade, por isso às vezes estamos numa guerra pegada durante muito tempo, o que deixa os papás exaustos.

Em segundo lugar, aborreço-me muito, porque já não sou bebé, já quero brincar, mas não me consigo ainda sentar e perco os brinquedos com muita facilidade. Para além de que é mesmo divertido é brincar com outras pessoas e não sozinha. Por isso zango-me muito.

Quanto a novidades: já sou capaz de transferir objectos entre as minhas mãos; e já tenho os dentes a começar a chatear-me, o que também não ajuda os papás no assunto das birras.
Já comecei a ir para o infantário, onde há muitos meninos... fico cansada, mas também bem disposta. Acho que até gosto daquilo!
Seguro muito bem a minha cabeça e um bocado as minhas costas. Gosto mesmo de estar sentada a observar o que me rodeia!
E já comecei com a papinha que adoro.

Gosto mesmo de... dançar, brincar com os papás, andar ao colinho... digam lá se eu não sou bem espertalhona?!

domingo, 13 de setembro de 2009

Comida e voz

Ontem a minha mamã deu-me, pela primeira vez, uma coisa que se come com uma colher... hummm, diz ela que é papinha. E eu até não achei mau de todo. Diferente do leitinho da mamã, é certo, mas ainda assim nada mau, até porque é docinho. A língua é que atrapalha um bocado. Ainda estou a aprender como se come, mas para já até está a ser giro.

Desde o início desta semana que descobri que posso palrar e dar uns gritinhos que fazem os papás rir à gargalhada. Eles acham que a doutora me ligou um botão qualquer que estava desligado, porque foi desde que fomos à pediatra que eu comecei.
Digamos que, depois de um período de observação, estou de volta às conversinhas. :)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Passatempos

Hoje descobri um passatempo que me agradou sobremaneira: estar sentadinha no colo da minha mãe, num banco de jardim, a ver pessoas a passar. Umas correm, outras caminham, umas andam de bicicleta, algumas vão sozinhas, outras acompanhadas,... é muito giro ficar a segui-las com o olhar e descobrir o quanto são diferentes umas das outras. Gostei!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pediatria

Hoje fomos à consulta dos quatro meses (com algum atraso, porque a doutora tem estado de férias), e não é que eu até gostei daquilo!? Não me aborreci nada. A doutora falou comigo, encostou-me uma cena à barriga que até me fez cócegas (tive de me conter para não rir), e ainda vi montes de desenhos bem giros.

O pior foram mesmo os meus pais que ficaram um bocado babados (quase me encharcavam). Acho que ficaram assim por eu estar crescida, de saúde e bem disposta. Parece-me que até se esqueceram do dia impossível que lhes dei ontem... Fixe.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Veste-se uma miúda

de vermelho e perguntam-nos logo se somos um rapaz.
Ora não se vê logo que sou uma menina... e giraça! ;)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Gosto mesmo

de mamar e chuchar no dedo ao mesmo tempo. Não compreendo porque é que a minha mãe não acha assim tão boa ideia... pelo menos é o que parece, porque me agarra sempre a mão quando eu tento...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Quarto mês

Mês turbulento.

Dediquei-me mais à observação, o que me deu menos espaço para a conversa e para os sorrisos (o tempo não dá para tudo, meus amigos!). Agora que já vejo bastante bem, é uma aventura perder-me a olhar o que me rodeia: por exemplo, adoro árvores e candeeiros!

Bem, mas sempre que vejo alguém pela primeira vez desato a sorrir. Afinal, há que manter alguma dignidade.

As noites foram este mês mais turbulentas... cheguei a acordar de 3 em 3 (sim, três em três) horas, para desespero da mamã. E outras houve em que dormi a noite inteira (bati um novo recorde com nove horas!). Tudo aconteceu... é para evitar a monotonia.
Entretanto, ao longo do mês, a minha mãe percebeu que eu, agora mais crescida, preciso de mamar mais. Por isso, depois de algumas mensagens mal interpretadas, finalmente lá me compreendeu.

Pior mesmo têm sido as minhas birras de sono. Acho que estou a dar com a mãe em maluca. As sestas são a loucura total. Desde não dormir até dormir sestas de duas horas, tudo é possível. Adormecer é que não é muito fácil. A maminha continua a ser o que melhor me deixa a dormir. Porque todas as outras técnicas já não são infalíveis como antes: nem andar de carro, nem passeios de carrinho... farto-me de reclamar. E o pior é que às vezes fico muito cansada de tanto observar, e depois só me apetece chorar... devia dormir, eu sei, mas não consigo...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sobre eficiência

Ora digam lá se comer e dormir ao mesmo tempo não é uma excelente forma de ser eficiente?! Assim sobra-me mais tempo para conversar e descobrir o que me rodeia.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Cartão de sócia

Hoje o papá chegou a casa com uma prenda para mim... um cartão de sócia... do Benfica! Inicialmente eu não compreendi bem o que era aquilo, mas depois eles lá me explicaram. Na verdade é o meu primeiro cartão com fotografia, o que lhe confere uma certa importância. E que gira que eu estou!
E o papá estava verdadeiramente entusiasmado. Acho que agora está a tentar convencer a mamã a arranjar um igual para ela, mas pelo ar dela não sei se terá sucesso, pelo menos assim tão rapidamente.

Carro novo

Desde a semana passada que a minha mãe começou a passear comigo no carrinho dos crescidos! Ou seja, quando vamos passear para a rua, já não vou no ovo, que é quente e apertadinho, mas sim num assento grande e espaçoso, de onde eu posso observar muito melhor tudo o que me rodeia.
Agora já me começo a sentir uma miúda crescida!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Utilização de recursos

Eu, desde que nasci, que tenho tido uma forma de me expressar bastante dramática, sempre que a situação assim o exige. Abro a guela, e aqui vai disto: grito de forma a que ninguém me aguente muito tempo sem me satisfazer. Ora, esta forma de comunicação era usada por mim principalmente em situações graves, como fome ou dores fortes.

Mas, para quê desperdiçar recursos? Agora, estou a usar este meu recurso com muito mais frequência. E não é que consigo atingir os meus objectivos com muito mais eficiência. Ah pois é! Uma miúda tem de aprender com a vida! (Acho que os meus papás não estão a achar muita graça a esta minha inovação, mas por enquanto estou a testá-los. ;))

domingo, 26 de julho de 2009

Nos últimos dias dei pela primeira vez umas gargalhadas

intencionais. Já antes eu tinha dado umas pequenas gargalhadas, mas que me tinham saído sem eu perceber exactamente o que era aquilo. Agora já começo a conseguir rir quando me apetece, o que é bem giro. Principalmente porque os meus pais ficam a olhar para mim com um ar tão delicioso quanto patético!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

eles em mim...

Terceiro mês

Com cerca de dois meses e meio descobri as minhas mãos. São, de facto, uma coisa (ou melhor duas coisas) fabulosa! São mesmo engraçadas. Posso agarrar cada uma delas, embrulhá-las uma na outra, pô-las na boca. Bem, um sem número de possibilidades surge agora. Estou ainda a avaliar da possibilidade de elas virem a ser um bom utensílio para eu me acalmar. Os meus pais bem que me tentam convencer que a chupeta é fabulosa para isso, mas eu não acho nenhuma piadinha àquele pedaço de borracha que eles me tentam pôr na boca. Blhaaaaarc. Nem sei como há tantos meninos a deixar-se enganar daquela maneira. Estou à espera que os meus pais decidam seguir a pediatra e deixar-me em paz com a cena da chupeta. É que por mais que lhes explique que não gosto, eles insistem! São persistentes, os papás!

Já gosto de pegar em alguns brinquedos e provar se têm bom sabor e boas texturas.

A minha mãe, este mês, esteve bastante mais calma. Só por isso eu até comecei a dormir melhor e a andar mais calma. E o bolsar praticamente acabou-se! (As cólicas é que nem por isso :()

Eles ainda andam um bocado às voltas para conseguirem que eu durma durante o dia.
À noite a maminha derrete-me e eu caio para o lado. Acho que a mamã anda desconfiada que esta rotina terá de ser alterada entretanto, mas enquanto ela me deixar... eu aproveito!

Ah... e a noite passada dormi 8 (sim, oito!) horas seguidas. O papá pensou que a mãe estava a brincar com ele quando lhe contou. (Segredo: foi só para compensar os papás da noite anterior em que lhes infernizei a vida. Mas eu estava tão mal disposta!)

Amanhã temos a consulta dos três meses. Lá vou eu visitar aquela tia esquisita, que me faz sempre umas coisas maradas. Espero que desta vez não abuse!

Segundo mês

E bolsava-me toda!
Pois foi, foi uma chatice. Porque eu de vez em quando, bolsava muito! Mesmo muito. A minha mãe até ficava surpreendida com a quantidade de leite que eu mamava. Ela não fazia ideia, na verdade.
Mas sempre que bolsava, eu, para tranquilizar a mamã, sorria. E ela dava-me leitinho outra vez! Felizmente, o meu peso não se ressentiu com estas tropelias.

Neste mês comecei a dormir seis horinhas seguidas. E a minha mãe regalada!

As cólicas continuaram...

E começámos a passear bastante. Até fomos de férias! (Vos contarei sobre estas noutro momento.) Durante as férias, a mamã tomou uma decisão muito importante, que foi largar o seu caderninho onde registava todas as minhas mamadas. A partir daí começou a descontrair mais com a minha alimentação e, na verdade, tudo ficou melhor!

Neste mês já me ria para toda a gente. Bastava darem-me um bocado de conversa (porque eu adoro uma boa conversa!) e aí estava eu. E daquelas como deve de ser. Coisa de adultos, vá lá!

Claro que me derretia (e ainda derreto!) quando a minha mãe tenta falar bébês. Sim, porque essa é a linguagem que eu falo. E muito bem, devo dizer-vos! A minha mãe começa a desconfiar que eu serei uma faladora... devo sair a ela! ;)

Adoro adormecer na maminha. Aquele entorpecimento, aconchegadinha na minha mamã, dá cabo de mim.
De vez em quando, durante o dia não consigo adormecer. E aí só os carinhos da mamã ou do papá é que me acalmam e me ajudam a deixar os olhinhos fecharem-se. É que o que me rodeia é agora tão interessante que eu nem quero desperdiçar tempo a dormir. Mas os papás têm razão, porque para eu crescer bem tenho de dormir muito. Afinal, ainda sou uma bebé!

Primeiro mês

Não podíamos sair à rua, por ordem da doutora e concordância do papá. A mamã passou-se um bocado, porque, para além de estar completamente deformada fisicamente, já não me tinha a dar-lhe pontapés na barriga para a consolar e ainda por cima não podia sair de casa comigo. Até vos conto um segredo: ela até tinha vergonha de sair à rua, pois achava-se horrível. E chorava um bocadinho!

Eu tinha cólicas. Mais do que as que gostaria, que aquela coisa dói! E eu quando me dói só me apetece gritar!

Comecei a dormir cinco horas seguidas passados poucos dias. Pelo menos quatro dormia quase sempre. Claro que guardámos este segredo entre nós, porque a pediatra queria que a minha mamã me acordasse de três em três horas para comer. Eu, no início para facilitar a decisão acordava com esses intervalos certinhos. Mas depois comecei a achar a mamã muito cansada e decidi começar a deixá-la descansar um pouco mais. :)

Comecei a sorrir ainda antes de fazer um mês, mas também comecei a tomar um remédio para as cólicas (o biogaia) uma semana antes de celebrar um mês. Ah pois foi!

Ainda assustei a pediatra, que me queria por a suplemento, porque numa das semanas aumentei pouco o meu peso. Mas a culpa não era da mamã, e ela fez questão de tornar isso bem claro! Na verdade, naquela semana eu tinha era mamado menos, porque andava com muitas cólicas.
É claro que isto deu para a minha mãe andar encucada com o meu peso durante imenso tempo, mas... eu já lhes disse para eles não se preocuparem tanto comigo, porque eu sei exactamente o que preciso e quando preciso, mas eles teimam em criar dramas onde não os há!

Tirando as noites, mamava de três em três horas, religiosamente. Mas isso passou-me como veremos adiante.

Ah... e tinha montes de soluços e engasgava-me que nem uma maluca (preguei cada susto aos papás nos primeiros dias!).

As primeiras semanas

O meu pai ficou em casa connosco nas primeiras três semanas. Felizmente para todos. Foram tempos muito bons. Eles não faziam mais nada do que cuidar de mim, verdade seja dita. Eu era o centro das atenções!

Andavam completamente derreados... a minha mãe ainda a sofrer muito com o restabelecimento depois do parto; e o meu pai cansadíssimo, porque era ele que tinha de fazer quase tudo. A mamã quase só me dava de mamar, o que já era bastante para ela.

Os primeiros dias

Felizmente, mamar não constituiu qualquer problema para mim, logo a partir do primeiro dia. (A mamã é que ainda sofreu um bocado nos primeiros tempos. Contou-me ela que aquilo no início doía bué.)

Infelizmente, tive cólicas ainda na maternidade. (Desconfio que os meus pais estiveram com vontade de se livrar de mim algures na segunda noite. Ainda bem que não o fizeram, senão não estaria aqui para vos contar estas aventuras a três!)

Os meus avós ficaram um bocado tontos com o meu nascimento. Principalmente porque eu era uma miúda muito gira. Como não tive de passar pelo, tão famoso, canal de nascimento, estava linda e maravilhosa desde o primeiro momento. (Os miúdos lá do sítio ficavam todos a olhar para mim na hora do banho. Mas eu não lhes ligava nem um bocadinho! ;))

Ah, e passei todos os testes da maternidade com distinção!

Fomos para casa no sábado, dia 25 de Abril.
A propósito, tenho um segredo para vos contar sobre este dia: os meus pais andaram um bocado totós. Eles pensam que eu não topei, mas eu vi tudo: eles de lagrimita ao canto do olho, porque afinal já iam acompanhados para casa, com uma menina linda (eu, claro!). Acho que também deviam estar um bocado assustados, mas pareciam-me felizes...

Na segunda noite em casa, fiz questão de dar a notícia de que tinha nascido a todo o prédio. Eles precisavam de saber, ora essa! Claro que usei as cólicas como desculpa. ;)
Mas resultou, porque no dia seguinte o vizinho de cima deu os parabéns ao papá pelo meu nascimento! Boa! :D

O (meu) nascimento

Então foi assim que se passou: eu nasci no dia 22 de Abril do ano de 2009.

Acho que fui muito desejada. Na verdade, os meus pais não falam muito disso porque eu apareci mal eles começaram a ponderar o assunto. Mas foi só para não lhes dar muito tempo para pensar, não fossem eles arrepender-se da ideia! ;)

O que eu sei bem é que fui muito acarinhada ainda na barriga da mamã. Aliás, ela já me disse que antes de qualquer teste ela já sabia que eu andava por lá. (Há mães muito intuitivas!)

Digo-vos que foram nove meses fantásticos, principalmente desde que a minha mãe passou a dedicar-me todo o seu tempo. Passeávamos, ela conversava muito comigo e dava-me muito carinho! Carinho que eu sempre retribuí devidamente! Dei-lhe (a ela e ao meu pai, claro) tantos pontapés!!! Ela ficava tão feliz que eu continuava... já brincávamos muito naqueles tempos.

Por isso, eu não queria assim muito nascer. Estava-se na verdade muito bem na barriga da mamã: comidinha sempre que queria, muita brincadeira... uma maravilha. E, na verdade, só me faltava mesmo vê-los, porque de resto era como se já conhecesse a mamã e o papá.

Mas a doutora achou por bem que eu nascesse na data prevista. Então deciciu provocar o parto, o que na verdade não foi assim uma experiência fenomenal. Nem para mim, nem para a mamã, que sofreu para caraças (ups, acho que ainda não posso usar esta palavra...).
E o pior foi que, depois do trabalho todo, ainda tiveram de me tirar à força, que é como quem diz, via cesariana. Isso deixou a minha mãe, para além de muito abalada fisicamente, também um pouquinho triste. “O que importa é que eu estou bem e tu também!” – disse eu para a mamã.

Adorei quando a vi pela primeira vez. Eu sei que estava a chorar, mas foi a única maneira que encontrei de expressar a minha felicidade. Ela, pelo contrário, sorria que nem uma totó. E deu-me montes de beijocas, mesmo comigo ainda toda sujinha.

O meu pai não queria acreditar, como eu era linda e crescida. Ele, que se preocupou tanto com o meu crescimento na barriga da mamã, ficou estupefacto quando me viu pela primeira vez.

Pois é, é que eu pesava 3.5 kg e media 50 cm. Para uma mamã com aproximadamente um metro e meio de gente, eu era bem grandinha. Não admira que ela tenha tido uma barriga tão grande e que eu não tenha conseguido sair sozinha.

O nascimento (do blog!)

A minha mãe incumbiu-me, muito recentemente, de dar início a um blog por conta própria. Digamos que a minha mãe tem muitas esperanças na minha pessoa. E eu ainda tão pequena! No fundo eu compreendo-a: o que ela quer é poder recordar as aventuras que ela e o meu pai vão vivendo comigo. Ora, eu só nasci há três meses e já lhes parece que estou com eles há uma eternidade! (O que não tenho a certeza de que seja efectivamente bom, mas... tirem as vossas próprias conclusões...)

Por isso, é preciso que alguém vá registando as nossas melhores (e as piores, porque não?!) aventuras. E parece que sobrou para mim. Estes meus pais prometem...